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Análise ambiental


ANÁLISE AMBIENTAL


Cobertura do Solo

A partir da análise dos mapas de uso do solo das cidades da região de Ribeirão preto, notamos que a grande maioria das áreas ocupadas nas cidades são ainda de uso rural e a maior parte ocupadas por cana de açúcar, seguindo de outros usos, e uma pequena porcentagem ocupada por área construída.
Esta ocupação em larga escala de cana de açúcar causa diversos impactos ambientais. Um deles é provocado pelo uso da vinhaça, que é rica em nitrogênio, e em contato com a água de rios e lagos, pode favorecer o crescimento de algas.
Outro fator preocupante é a fuligem, que contém um tipo de carbono muito prejudicial ao meio ambiente. A queima da palha da cana de açúcar foi proibida em 2009 no interior de São Paulo, justamente pelos danos causados à saúde pública e ao meio, porém a prática é totalmente adversa e ainda vemos em muitos canaviais a queima ainda acontecer.
Um fator de grande importância também observado no mapa em análise a estas trinta e quatro cidades da região de Ribeirão preto, é que a cidade que contém uma porcentagem maior de área construída é a própria cidade de Ribeirão, com um número equivalente à 29,7%, ficando bem à frente das demais cidades.
Ação consequente da grande concentração populacional e diversos outros fatores que atraem pessoas de outras cidades para esta região metropolitana, como geração de renda, diversidade econômica, infraestrutura e etc.


Unidades de conservação

Em análise ao mapa baseado em informações disponível na internet, podemos observar que apenas oito das trinta e quatro cidades da região metropolitana de Ribeirão Preto possuem unidades de conservação e preservação ao meio ambiente. Entre essas oito cidades encontra-se áreas de preservação ambiental, florestas, parques, reservas biológicas e estação ecológica. Nota-se um destaque na cidade de Ribeirão preto, que possui três dessas unidades de conservação, e a grande maioria das cidades em branco, por não possuir nenhuma dessas unidades citadas.


Bacias hidrográficas

Na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, estão presentes quatro Bacias Hidrográficas, sendo elas CBH Sapucaí Mirim Grande, CBH Mogi-Guaçú, CBH Rio Pardo e CBH Baixo Pardo Grande. De acordo com o mapa podemos observar que há predominância de duas Bacias Hidrográficas na região, CBH Mogi-Guaçú e CBH Rio Pardo. 


Abastecimento de água

As cidades da região Metropolitana de Ribeirão Preto estão localizadas em cima do Aquífero Guarani, onde a sua maioria tem seu abastecimento exclusivamente subterrâneo através de poços perfurados para captação de água do aquífero. Mas como temos um boa hidrografia, algumas cidades fazem o uso de captação superficial e capitação mista.


Tratamento de esgoto

Mesmo com a criação da Região Metropolitana e o investimento do governo do estado de São Paulo na criação de estações de tratamento de esgoto, em sua maioria por lagoas de estabilização com sistema anaeróbio, ainda possuímos um déficit, muitas cidades apesar de possuírem estação de tratamento ainda não conseguem suprir 100% da necessidade. Podemos observar no mapa que as cidades mais próximas da metrópole Ribeirão Preto, são as que suprem 100% da sua necessidade. 



Resíduos Sólidos

Analisando o mapa podemos observar que a maioria das cidades não possuem aterro sanitário, inclusive a metrópole Ribeirão Preto, mas fazem o descarte de forma regularizada enviando  para as cidades que possuem aterro, em sua maioria para a cidade de Guatapará. A respeito da coleta seletiva, que não está destacada no mapa mas podemos observar no gráfico, temos um déficit muito grande quando de 34 cidades de Região Metropolitana de Ribeirão Preto, apenas 5 praticam e somente Guatapará possui um centro de gerenciamento de resíduos sólidos especializado. 



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Análise das empresas que causam mais impacto ambiental na RMRP

Como podemos analisar no mapa, o setor sucroalcooleiro é a maior fonte de economia da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, e o maior causador de impacto ambiental devido a poluição do solo, da água, da vegetação nativa do entorno dos canaviais e sua respectiva fauna causados pelo uso intensivo de herbicidas no cultivo da cana e o uso de adubos solúveis, notadamente os nitrogenados que também são fontes difusas de contaminação do solo e do lençol freático.
Em seguida, o polo industrial, seja ela alimentícia, vestuário entre outras, está em segundo lugar, no que se refere à poluição do meio ambiente, poluindo além do ar, as águas, devido ao descarte de resíduos inadequado.
Na cidade de Sertãozinho e Monte Alto, destacam-se também as indústrias metalúrgicas, que são causadoras da contaminação do solo, águas e ar além de alteração da temperatura atmosférica interna (geração de calor), ocasionado através de lançamento de resíduos sólidos como ferro, aço, bronze, e pela grande quantidade de gás carbono emitido na atmosfera.
Por último o setor da construção civil, que se destaca nas cidades de Monte Alto e Taiuva, apesar de não ser o maior polo de economia, contribui e muito em toda a Região Metropolitana de Ribeirão Preto, que através da disposição irregular de seus resíduos gera um problema comum em toda região acarretando em enchentes, assoreamento de rios e córregos, degradação do ambiente urbano entro outros.



Análise da Coleta Seletiva e Aterro sanitário na RMRP

Sub-Região 2
Todas as cidades possuem coleta de lixo, tendo a cidade de Jaboticabal atendendo uma das principais da sua região.
Jaboticabal está entre as cidades da região, onde o aterro sanitário atende às exigências da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A nota que classifica os aterros como adequados é 8,0 e Jaboticabal alcançou a nota 9,7 (Fonte Cetesb). 

Em todo o interior do estado ainda é grande o número de municípios em que os aterros são considerados irregulares. Há exemplos de cidades em que ainda existem os lixões, ou seja, depósito de lixo irregular com risco de contaminação ao meio ambiente. 

Em Jaboticabal, a manutenção do aterro sanitário é de responsabilidade do Saaej. A célula possui uma manta de gel-membrana Pead, com 2 mm de espessura e 100 % de impermeabilidade, que impede a infiltração do chorume no solo ou a contaminação de água subterrânea. 

Há ainda um sistema de drenagem do chorume no modelo ‘’espinha de peixe’’, que leva o material para poços de armazenamento. Em seguida, o chorume é bombeado e recircular na massa do lixo, o que favorece a degradação da matéria orgânica e diminui o impacto ambiental. 

Mensalmente, a cidade recebe 1.500 toneladas de lixo doméstico e mais 1.500 toneladas de lixo industrial de empresas aprovadas pela Cetesb. 

Área total - 109 mil metros quadrados 
Antes o lixo era despejado em vala comum, a céu aberto, sem determinação de espaço específico ou regularização.
Sub-Região 3
Assim como a sub-região 2 todas as cidades possuem coleta de lixo, apresentando as menores maior porcentagem de coleta, mas tendo Mococa como a principal cidade assim como Jaboticabal em relação as outras, com aterro sanitário e com coleta seletiva própria.
Sub-região 4
Apresentando o mesmo comportamento das demais sub-regiões com índices elevados de coleta de lixo em relação as menores cidades têm como destaque a cidade de Santo António da Alegria que possui um dos melhores sistemas em relação as demais cidades da sua região.


Cidade
Coleta Normal
Coleta Seletiva
Observações
Jaboticabal
Sim
Sim
Com coleta de de 97,54 % do seu lixo. Dados de 2013.
Monte Alto
Sim
Todo o lixo produzido em Monte Alto (doméstico e comercial, público, de saúde e da construção civil), exceto o industrial, de responsabilidade de cada indústria, é coletado, transportado e destinado por empresas terceirizadas.
Pitangueiras
Sim
O lixo produzido em Pitangueiras é coletado, transportado e destinado por empresas terceirizadas.
Guariba
sim
Taquaral
sim
Pitangueiras
sim
Taiúva
sim
Mococa
sim
sim
Coleta própria com aterro sanitário em Mococa - 99,91 de coleta no município ano 2013
Cajuru
sim
sim
Empresa Terceirizada - Seleta- 99,40 de coleta no município dado de 2013.
Tambaú
sim
Coleta própria - 99,72 de coleta no município, dado de 2013
Cassia dos Coqueiros
sim
71,76 de coleta no município, estando abaixo da média nacional. Dado de 2013
Santa Rosa de Viterbo
sim
100% de coleta do lixo no município Dado de 2013
Santa Cruz Da esperança
sim
100% de coleta do lixo no município  Dado de 2013
Altinópolis
sim
91,2% dispõem das moradias dispõem desse serviço de coleta.
Nuporanga
sim
94,9% das moradias dispõem desse serviço.
Orlândia
sim
97,42% - do município dispõem desse serviço, Dado de 2013
Sales Oliveira
sim
sim
Empresa terceirizada SELETA, atendendo 93,6% da população.
Morro Agudo
sim
97,08 do município dispõem desse serviço, Dado de 2013
Batatais
sim
99,91% do município dispõem desse serviço, Dado de 2013
Santo Antônio da Alegria
sim
sim
99,82% A coleta de lixo é seletiva e o aterro considerado um dos melhores da sua região




Análise das Bacias Hidrográficas na RMRP

O mapa apresenta 34 municípios distribuídos em cinco Bacias Hidrográficas. A maioria encontra-se na Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, são ao todo 17 cidades, dentre elas Ribeirão Preto, que é sede da Secretaria Executiva. A economia da bacia é baseada nos setores da agrícola, indústria, comércio e serviço. Quanto a demanda de água, apresenta uma disponibilidade hídrica razoável comparada as outras bacias. Outros 10 municípios estão localizados na Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçu, com a economia predominada pelo setor de agroindústria. São 34 municípios distribuídos em cinco Bacias Hidrográficas. O restante está entre as Bacias Sapucaí Mirim/Grande; Baixo Pardo Grande e Rio Turvo/Grande.











Análise do Abastecimento de Água na RMRP

A região metropolitana de Ribeirão Preto possui formas diversificadas de abastecimento, com destaque para a utilização do Aquífero Guarani como única fonte nos principais municípios. Ribeirão Preto e Sertãozinho por exemplo, não possuem estações de tratamento de águas superficiais, algo preocupante tendo em vista uma futura escassez do Aquífero. De acordo com a pesquisa, apenas dois municípios da RMRP são abastecidos integralmente por águas superficiais, são eles Cajuru e Santa Rosa de Viterbo. Os demais municípios se utilizam de formas alternadas de abastecimento, parcialmente subterrânea e superficial.  





Análise do uso do solo agrícola na RMRP
Há a predominância do cultivo da Cana de Açúcar na cobertura do solo agrícola da RMRP, outras áreas são cobertas também pela cultura das citros, além de áreas de pastagem e de mata virgem.








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