A Região Metropolitana de Ribeirão Preto, cuja criação foi recentemente aprovada no ano de 2016, é uma aglomeração urbana do território paulista, conta com 14 787,890 km² (5,96% do Estado e 0,17% do país), em relação à população, a nova região metropolitana tem cerca de 1,66 milhão de habitantes (3,7% do Estado e 0,81% do país) e seu Produto Interno Bruto (PIB) estimado no ano base de 2013 é de R$ 48,38 bilhões (2,93% do PIB do Estado e 0,94% do PIB brasileiro). É composta por 34 municípios (Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú e Taquaral) que estão agrupados em quatro sub-regiões (Sub-Região 1, Sub-Região 2, Sub-Região 3 e Sub-Região 4), sendo que oito deles estão localizados às margens da rodovia Anhanguera. Com isso, a RMRP passa a ser a 18ª mais populosa e a 17ª com maior PIB do país.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Ribeirão Preto é o maior da Mesorregião de Ribeirão Preto, o décimo primeiro maior do estado de São Paulo e o vigésimo quinto de todo o país. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2014, o PIB do município era de R$ 28 087 397 mil. O PIB per capita era de R$ 42 682,19 e em 2000 o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de renda era de 0,823, sendo que o do Brasil naquele ano era de 0,723.
Ao observar os dados coletados no período entre os anos 2010 e 2014, sendo estes os mais recentes fornecidos pelo IBGE, pudemos facilmente perceber que há três municípios que se destacam de forma permanente ao longo do período por sua significância participativa no Produto Interno Bruto Regional, sendo estes em ordem decrescente de representatividade econômica respectivamente Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal. Nota-se que Ribeirão Preto é o maior gerador de PIB, correspondendo sozinho a aproximadamente metade da renda gerada na região ao longo dos cinco anos em questão. Esse mesmo padrão pode ser observado ao longo de todos os anos analisados, sendo que as três primeiras posições são sempre mantidas pelos mesmos municípios e em mesma ordem e há pequenas variações entre 4ª e 5ª colocação. Em conseqüência desse padrão, foi adotado o ano de 2014 como referência tanto por ser o ano em que encontramos os dados mais recentemente atualizados, como por sua representatividade econômica expressiva e evidente do padrão de geração de renda regional.
Portanto, analisando separadamente produção de PIB dos municípios da Região Metropolitana de Ribeirão Preto por períodos anuais, no ano de 2014 o maior PIB analisado foi o apresentado pelo município de Ribeirão Preto (em primeiro lugar com PIB de R$ 28.087.396,98), seguido por Sertãozinho (R$ 4.360.401,75), Jaboticabal (R$ 2.324.571,9), Mococa (R$ 1.675.194,97) e Orlândia (R$ 1.536.247,39). A somatória dos PIBs produzidos por essas cinco principais cidades representa aproximadamente 69,94% do PIB total produzido por toda a região no ano de 2014. Neste mesmo período podemos constatar a taxa mais baixa de PIB regional sendo produzida pelo município de Taquaral (R$ 24.354,64), seguido de Santa Cruz da Esperança (R$ 36.548,43), Taiúva (R$ 85.008,83), Cássia dos Coqueiros (R$ 96.098,6) e Santo Antônio da Alegria (R$ 143.232,13).
Com esta análise detalhada podemos concluir que há um polo gerador de considerável representatividade no PIB regional concentrado nas três principais potências municipais, sendo elas Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal. Estes municípios permanecem invictos em suas posições de liderança na produtividade econômica da Região Metropolitana de Ribeirão Preto e aumentando consideravelmente a renda gerada ao decorrer dos últimos anos. Observa-se também que a menor geração de Produto Interno Bruto, origina-se de cidades de pequeno porte, com número reduzido de habitantes. Estas cidades são alvos de um processo de migração de moradores e trabalhadores para os polos mais desenvolvidos, causando consequentemente o envelhecimento da população residente no local, diminuição do contingente populacional em geral e menor desenvolvimento dos municípios de pequeno porte. Esses fatores estão correlacionados com o ciclo de diminuição da produção de renda dessas cidades, tornando-se um processo que se auto degrada e fornecendo subsídios para o maior desenvolvimento das cidades mais potencialmente produtivas.
ESPECIALIZAÇÃO ECONÔMICA
Os gráficos
mostram a taxa de crescimento econômico da região metropolitana de Ribeirão
Preto, onde se destaca cinco maiores economias entre os períodos de 1991 a 2015
sendo elas Ribeirão Preto, Sertãozinho, Jaboticabal, Batatais e Mococa.
Consiste também comas menores potencias econômica, sendo elas Cássia dos
Coqueiros, Guatapará, Nuporanga, Santa Cruz da Esperança, Taquaral.
Onde usas
maiores especificação são prestações de serviços e indústria, muitas das cidades
da região metropolitana no período de 1991 estavam com uma potência economia ou
nem tinham uma taxa econômica, ao passar de 20 décadas estas potencias já
estavam com sua economia diferente Ex: Altinópolis e Luiz Antônio que em 1991
estavam com sua economia em indústrias e serviços e ao passar das décadas já
estavam com sua taxa econômica em agricultura em 2015.
EMPREGOS FORMAIS
Os índices de empregos formais que abrangem todas as especializações econômicas, os dados coletados apontam para um crescimento assíduo nas cidades de Ribeirão Preto e Sertãozinho, tendo os números quase duplicados entre os períodos de 2000 até o último senso realizado em 2015, conforme pode ser observado no gráfico abaixo. As demais cidades apontam para um crescimento na oferta de empregos formais em ritmo menos acelerado, entretanto compatível com sua população e ofertas de bens e serviços.
Nos dados de empregos formais da região Metropolitana de Ribeirão Preto, o espaçamento de uma década na analise permite identificar o crescimento e a hierarquia das que mais empregam. A cidade de Ribeirão Preto se destaca e no ano de 2015 chega a empregar 48% do total de empregos formais da região e, a cidade de Sertãozinho tem se mantido com o segundo maior índice de contratação.
No ano de 2005 as cidades de Mococa, Jaboticabal e Batatais que apontavam para um crescimento contínuo e no ano de 2015 se mantiveram e na mesma margem as cidades de Monte Alto e Orlândia que já vinham apresentando um crescimento se acrescerem na mesma hierarquia das demais e, neste aspecto 5 cidades de destacam se comparadas com o PIB (Produto Interno Bruto), vem se afirmando em número de agências bancárias, sedes de empresa e outros dados pertinentes a analise socioeconômica.
NUMERO DE SEDES DE EMPRESAS
A análise contou com a pesquisa realizada pelo Serviço online do Banco de Dados da JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo, foi possível consultar no item Pesquisar no Mapa, individualmente, cada um dos municípios da região de Ribeirão Preto, filtrados por Total de empresas com Filiais e Somente Empresas Ativas; Total de Empresas Sedes e Únicas; por enquadramento de número de empresas de pequeno porte; microempresa e normal.
Ressaltando que a pesquisa foi realizada em 3 dias consecutivos seguintes, observamos que os resultados tiveram uma pequena variação, constatando que, as informações são atualizadas simultaneamente.
Considerando os dados apurados, Ribeirão Preto possui o maior número de empresas em todos os aspectos, com 112.108 total de empresas contando com as filiais, 107.596 totais de empresas sedes e únicas; 4993 empresas de pequeno porte; 87.633 microempresas e 14.906 empresas normais.
Cassia dos Coqueiros a última colocação com, 271 totais de empresas contando com as filiais; 259 totais de empresas sedes e únicas; 8 empresas de pequeno porte; 237 empresas microempresas e 14 empresas normais.
REVISTA EXAME. COM: Tabela completa do Melhores e Maiores 2016. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://mm.exame.abril.com.br/empresas/filtrar/2016/Todos/brasileiro>. Acessado em 16 de Março de 2017.
JUCESP: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Pesquisar no Mapa. 2017. <Disponível em: https://www.jucesponline.sp.gov.br/Mapas.aspx>. Acessado em 20 de Março de 2017.
NUMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS
Está análise trata-se mais a fundo dos números de agências bancárias conforme dados do SEADE, retirada informações do ano de 2000, 2005, 2010 e 2015, que se trata aí longo de 15 anos, buscando outros valores e análises de outros meios como análise socioeconômicos de Ribeirão Preto e região, dados de crescimento das cidades, dados de taxas de empregos formalizados, indústrias e outros meios para essas cidades, como cidades que será mostrado que está entre o maior número de agências bancárias mas não vai estar na análise de crescimento de cidade, ou o mais comum achado na análise foi os números de indústria, que trabalham outras cidades com o número de agências zerado, análise de cada crescimento e analisar um real ou próximo conhecimento de números entre cidades, agências bancárias e crescimentos em geral.
Os numero apontam que Ribeirão Preto, tem o maior numero de agencias bancarias, Ribeirão Preto teve o crescimento do ano de 2000 a 2005 de treze novas agências, de 2005 a 2010 de crescimento de vinte e sete novas agências, e 2010 a 2015 de crescimento de vinte e uma, novas agências, total de 61 novas agências; de 2000 com 84 a 2015 com numero de 145.
Mas Ribeirão Preto tem numero mais alto do que qualquer cidade da região por ser uma metrópole, onde atende cidades da Região de pessoas que se deslocam para Ribeirão Preto para melhor demanda de trabalho. Ribeirão Preto também é uma cidade que vem crescendo cada vez mais, desde 2013 tem sua área mais ocupada na região sul, onde este número de agencias aumenta devido ao uso e serviços, que cresceu 8,44% desde 2002 com 80,14% a 2014 88,58% (segundo o dado de sócio econômico).
Em relação ao IDH, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Ribeirão Preto em 1991 teve o numero de 0, 626; 2000 com 0, 733; e 2010 0,8.
De 1990/2000 crescimento geral de 59,052 %, 2000/2010 crescimento geral 43.9 %, 2012/2016 crescimento geral 32.54 %. Mesmo com a expansão territorial das áreas urbanas, não houve um crescimento populacional em conjunto. O índice de maior crescimento entre as décadas foi na década de 1990/2000, e o menor crescimento 2010/2016.
Em relação ao setor industrial, Ribeirão Preto passou de em 2002 com 18,91%,2008 com 16,29% e 2014 com 11,08%, ou seja, não teve rendimento industrial bom comparado a outras cidades.
Em Relação ao numero de Agencias bancarias da cidade de Sertãozinho , onde cresceu cinco agências entre 2000 a 2015, com o numero inicial em 2000 de 11 agencias a 16 agencias em 2015. Seu crescimento tem a ver com o setor industrial, que não chega a ser o melhor da região em porcentagens, mas chega entre os cinco primeiros, e apesar desse numero, nos últimos anos foi comparado entre 2002 a 2014 que perde em 0,5 % ao longo desses anos, onde começa com 36,02% e termina 2014 com 35,52%. Sertãozinho cresceu com o numero de agencias mas entre 2010 a 2015 continuou com o mesmo numero.
Em relação ao IDH, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Sertãozinho em 1991 teve o numero de 0, 551; 2000 com 0, 0, 692; e 2010 0, 761.
E em relação ao crescimento da população cresceu 2,12 em 1990 a 2000 com o crescimento de 2,12; em 2000 a 2010 com 1,52; e em 2010 a 2016 com 1,17, teve crescimento na primeira década e logo depois diminuiu a cada década.
Jaboticabal, por mais que esta entre os melhores números, entrou na analise da tabela com o ano de 2000 com 11 agencias, perdeu duas agencias, e logo em 2015 retomou com uma agencia a mais, em relação a numero, a cidade entra para as cinco cidades com maior numero de agencias bancarias.
Em relação ao IDH, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Jaboticabal em 1991 teve o numero de 0,503; 2000 com 0, 66; e 2010 0,735.
Em relação ao crescimento da população, em 1990 a 2000 teve o numero de 1,49; em 2000 a 2010 com 0,62 e em 2010 a 2016 com 0,39. Seu crescimento não aumentou ao ano, mesmos resultados que outra cidade com o maior numero no inicio e depois esse numero vai diminuindo, pois a cidade pede uma estrutura inicial, depois vai aumentando ano a ano e em decorrência dos usos e interesses econômicos.
Duas cidades com o mesmo numero de agencias bancarias mas com resultados diferentes nas pesquisas, Mococa e Monte Alto, iniciaram o gráfico com o ano de 2000 até 2015 sem perder e nem ganhar o numero de agencias, com o numero de 8 agencias.
Em relação ao IDH, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Monte Alto tem melhor numero que Mococa e melhor também que Jaboticabal e Orlandia com numeros próximos porem com agencias a menos, em 1991 teve o numero de 0,574; 2000 com 0, 703; e 2010 0,768.
Já Mococa, em 1991 com 0,538; em 2000 com 0,678 e 2010 com 0,762.
O crescimento da população também tratam-se de números diferentes um dos outros, em relação a Mococa no ano de 1990 a 2000 com o numero de 1,31, em 2000 a 2010 com o numero de 0,12 e em 2010 a 2016 com o numero de 0,07, crescimento considerável comparado ao numero inicial, pois teve seu crescimento a metade.
Em Monte Alto, com o crescimento de 1,07 em 1990 a 2000, 0,68 em 2000 a 2010 e 0,42 em 2010 a 2016, numero considerável pelo numero inicial comparado, apenas com expansões da área das cidades.
Em Orlandia o numero de agencias continuou o mesmo durante a analise de 2000 a 2015, com 8 agencias na cidade, onde se estabilizou nesse numero, onde vemos que teve um crescimento significativo, pois teve seu aumento mais da metade e mesmo assim continuou com as mesmas agencias para atender a população.
Em relação ao IDH, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Orlândia em 1991 teve o numero de 0,578; 2000 com 0, 701; e 2010 0,78, onde vemos que em 1991 foi melhor que todas anteriores, Sertãozinho, Jaboticabal, Mococa e Monte Alto, menos Ribeirão Preto, em 2000 permanece mas pode para Monte Alto e em 2010 atinge o melhor numero novamente em relação ao numero da região.
Em Orlândia, com o crescimento de 1,61 em 1990 a 2000, 1,01 em 2000 a 2010 e 0,66 em 2010 a 2016, numero considerável pelo inicial comparado, apenas com expansões da área das cidades.
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